sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

As Crônicas de Nárnia - Resenha crítica

Ladies and Gentlemen! Bem-vindos ao meu pequeno espaço. Eu pensei em começar a minha primeira postagem no blog falando alguma coisa a respeito de uma das minhas compras lolita, mas há um bom tempo estou querendo fazer uma resenha crítica a respeito do livro que li recentemente, muito conhecido, aliás: trata-se das Crônicas de Nárnia, um presente do meu grande irmão.
 Bom, eu só havia visto o primeiro filme "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" e cri que começaria lendo isso, mas Nárnia é muito mais amplo do que eu poderia imaginar. O conto de que mais gostei foi "O Sobrinho do Mago", que conta a criação de Nárnia e o início de tudo.
O livro apresenta integralmente as sete crônicas, sendo elas:
  1. O Sobrinho do Mago 
  2. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa 
  3. O Cavalo e seu menino 
  4. Príncipe Cáspian 
  5. A Viagem do Peregrino da Alvorada 
  6. A Cadeira de Prata 
  7. A Última batalha
Todas as crônicas, por fim, estão interligadas em uma tênue linha que a princípio é não é muito clara, mas ao decorrer das crônicas é possível notar. Foi um tipo de leitura diferente, já que eu nunca havia lido crônicas e especialmente me incomodou o fato de não seguir o livro todo com o mesmo protagonista. As crônicas não tem um protagonista específico, o que é bem interessante. Na segunda crônica, por exemplo, todos os personagens são igualmente importantes e atuantes. A personagem de mais gostei foi Lúcia, pois ela representa a inocência e a verdade que muitos seres humanos hoje perderam. Se fôssemos nomear um protagonista seria a própria Nárnia, o país é narrado com imensa criatividade e vida, desde sua criação até seu fim e em todas as crônicas. A existência de uma escala de anos que se passa em Nárnia, faz com que deseperte um saudosismo durante a leitura, pois Nárnia se altera a cada conto. O Leão, Aslam, está diretamente relacionado a Deus neste livro, embora não haja nenhuma indicação direta para isso, mas nota-se passagens em que essa interpretação possa ser possível, como quando ele diz existir também no mundo das crianças humanas, embora tenha outro nome. A igualdade, a perseverança e o respeito são pilares durante a criação de Nárnia. A existência de um país justo e sem corrupção é uma utopia que traz ao leitor paz e harmonia. A música retratada durante a criação de Nárnia é a própria harmonia e serenidade - na qual ouvi tocar em minha mente a música Lappi(Nightwish), haha - que pode alegrar até o mais endurecido coração e arrancar lágrimas da mais sensível pessoa. Eu NÃO VOU dar spoiler a respeito dos contos. A leitura é agradável e deveria ser recomendada para inúmeros jovens pois busca tocar em um ponto perdido em cada ser humano que vive na prisão do sistema econômico, das relações que se estabelecem por intermédio de interesses e segundas intenções, do orgulho, da ignorância e da ambição. Leiam. Leiam enquanto podem, este livro é uma grande tesouro literário e uma libertação para o ser humano que guarda suas palavras.

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